Traduções

É melhor do que “Rua Viva”, mas poderia ser confundido com algumas “vielas” de cidades do interior que não se enquadram.
Que tal “Rua Compartilhada”?

Na verdade, acho que foi nessas “vielas” que eu pensei. Mas também foi em ruas do Centro de Natal que são asfaltadas, estreitas, de calçada estreita, e são usadas predominantemente para comércio, nem sempre de ambulantes.

O que seria um beco assim, que serve até de estacionamento mas atravessa o quarteirão?

Esta viela que faz um ‘S’ seria uma das “vielas de cidades do interior”?

Hum… muito interessante os seus exemplos!

Sim. Quando há um fluxo razoável de carros, você não vê crianças brincando no meio da rua.

Essa, em minha opinião, passa longe de uma living_street. Eu aceitaria uma highway=service, mas acho mais provável highway=residential mesmo. Embora não seja residencial!!!

Pela foto, eu acredito que isso seja uma calçada ligando duas ruas. Alguém, por favor, chame o Detran pra multar esse Opala! :laughing:

Abraços, Linhares

Eu marquei como living_street esta rua: http://goo.gl/maps/hbEuo

Pela foto fica difícil de ver, mas o fluxo de veículos aqui é muito baixo. Praticamente as pessoas só passam para entrar nas garagens. É comum ver crianças brincando no meio da rua.

Abraços, Linhares

Familiares meus moram bem próximo do local. Eu conheço bem o local. Todos os imóveis que estão à esquerda da Belina eram um único casarão que depois foi desmembrado entre herdeiros. Não me consta que o terreno do beco propriamente dito seja particular, mas ele muitas vezes foi e é usado como “garagem” de moradores das residências que dão para o beco. Após a Belina, tem uma decida íngreme de serrote, somente trafegável por pedestres. Lá em baixo, o beco fica até mais largo, tem alguma vegetação e árvore alta, é plano, e finalmente encontra a outra rua. Era comum ver crianças brincando nesse beco. Mas aquela geração cresceu e as crianças de hoje interessam-se por outros passa-tempos.

Se o critério for o uso predominante da rua para acessar suas garagens com seus automóveis, meu bairro quase inteiro, Ponta Negra em Natal, à exceção das avenidas asfaltadas, é de living_street. Todo mundo quase que só passa nas ruas para sair de ou chegar em casa. Raramente você ver alguém em atividade de lazer. Passar carro, passa, mas não tendem a ser “rotas”. Quase que só para moradores de outras ruas.

Então, eu acho que highway=footway fica mais adequado.

É por aí mesmo a idéia da living_street, mas o principal é a questão do espaço ser utilizado por pedestre. Será que nessas ruas do seu bairro o motorista que conhece o local trafega com mais cuidado por causa do risco de encontrar alguma criança correndo atrás de bola de futebol?

Vale lembrar que essa tag foi criada porque na Inglaterra existe oficialmente o tipo de rua “living street”. Aqui no Brasil a gente faz uma adaptação, mas na prática se você marcar tudo como highway=residential não estará errado.

Abraços, Linhares

Aqui está uma rua típica do Conjunto Ponta Negra, no bairro Ponta Negra. Há quase dez anos, crianças colocavam trave de coco no meio da rua e jogavam bola. Hoje, não mais.

Aqueles primeiros exemplos são de outra cidade, Caicó, do interior do Estado.

Pessoal, vou postando por partes. Primeiro, herbalist.

Duas traduções comuns são herborista e ervanário. A loja, no feminino, fica ervanária. Quem mantém a loja funcionando, colecionando e cuidando das plantas, é o herborista. A definição de ervanária dada pelo Priberam (“estabelecimento que comercializa ervas medicinais”) é essencialmente igual à dada em inglês no wiki do OSM (“a shop specialized in selling herbs, often for medical purposes”). Notem que, pra definição em inglês, vale mais o que diz no wiki do OSM do que o que diz na Wikipédia.

Depois, living street. Essa era difícil, até que este jornal nos fez o favor de pré-oficializar uma tradução (que já consta na referência): via de espaço compartilhado.

Reparem uma coisa (que eu sei que não é tão óbvio): nessa referência eu nunca excluo sugestões antigas. Eu as acumulo, e do lado direito explico por que não são tão adequadas. A tradução “oficial” (a de mais consenso) sempre é a primeira do grupo e sempre aparece em negrito.

Por que eu nunca excluo: imaginem a gente fazer toda essa discussão (que já tem 5 páginas) sobre mais de 600 termos especializados para o OSM e lembrar, dois ou três meses depois de ter escolhido um termo, os motivos de não ter escolhido outros termos. Os comentários devem servir de resumo, para lembrar, e também para instruir as pessoas sobre as nuâncias de cada coisa.

Primeira coisa: o debate sobre living streets ainda não teve um desfecho definitivo. Leia sobre a situação atual aqui.

Pela minha combinação com o Augusto, isso seria highway=service + service=alley. Mesmo sendo via pública.

A via que aparece na foto, assim como a malha no ponto visualizado, é bastante regular, não consegui encontrar o “S” de que você fala. Mas o lugar pra onde a câmera aponta seria:

  • uma living street, pela minha proposta original
  • uma highway=unclassified, pela nova proposta

Até o Google marca essa via de forma especial devido ao intenso tráfego de pedestres (critério da minha proposta original). Mas o pessoal não gostou, vou fazer o quê né. Reabre o debate na talk-br (mas leia-o antes no link acima).

Fernando Trebien, só para ficar claro: não fui eu que editei a referência recentemente.

Quanto a “herbalist”, enquanto eu jantava estava a lembrar de uns detalhes:

  1. A loja de produtos naturais que encontramos em shopping center pode não ter foco em ervas;

  2. Um vendedor de ervas pode ser um ambulante que tem erva pra tudo que é doença, numa mesa em calçada ou numa banca de feira livre;

  3. Um vendedor de ervas pode ser um pequeno mercadinho que vende outras especiarias e geralmente está localizado muito próximo a uma feira livre;

  4. Pergunto-me sobre o que são os estabelecimentos que vendem “maconha legalizada” em alguns países. :smiley:

Tenho minhas dúvidas se uma D40 já passou ali. Porque “lembra” um ‘S’.

Alexandre, é exatamente esse tipo de rua que eu estava falando! Mas como você disse, se a molecada não ocupa o espaço, não vejo porque diferenciar de uma rua residencial comum :frowning:

Fica tranquilo, Alexandre, eu me inscrevi para receber notificações de alterações nesse artigo do wiki. :smiley:

Sem querer cortar o barato da tua divagação durante a janta :stuck_out_tongue: (eu concordo quanto à “loja de produtos naturais” ser pouco preciso, mas não exatamente pelo mesmo motivo). A partir dos links que postei antes, ervanária é uma loja, herborista é o vendedor e ervanário pode ser tanto um quanto o outro (logo, é uma tradução ruim). Ervanária é a ideal.

Eu já acho que uma diferenciação é necessária de alguma forma. Ela é muito estreita para ser atravessada na velocidade média de uma via residencial, o maior número de pessoas no caminho (assim como a menor visibilidade lateral) aumenta o risco de acidentes, e se alguém estiver estacionado ali no meio, ninguém passa. É bem pior escolher essa via numa rota (pra carro, e pra ciclista) do que outras vias residenciais típicas - onde eu esperaria que pelo menos 2 veículos possam passar por vez. Certo que se o mapa me ajudar a evitar esse caso, será um mapa muito mais útil do que algum que não distingue essa situação.

Opa, agora você foi no ponto certo: a informação de qual via escolher! É isso que interessa!
Então, agora eu concordo que deva ser highway=living_street. E você, Alexandre?

Abraços, Linhares

Dá pra ver no histórico quem fez o quê. No caso fui eu que coloquei herbalist como Loja de produtos naturais porquê achei adequada, mas concordo que é imprecisa quando comparada às sugestões dadas pelo Trebien.

Fernando Trebien, será que não estamos os três falando de ruas diferentes?

jgpacker, sabemos todos que dá pra ver no histórico. Eu quis explicitar que não tinha sido eu porque os nossos nomes no histórico poderiam passar automaticamente sem serem percebidos pelo Fernando. Como quem primeiro falou em “loja de produtos naturais” parece ter sido eu, resolvi dizer ao Fernando que eu, novato, caindo de paraquedas, cheio de “atividade” e “opinião” (que eu não sei como estão sendo recebidos), não me atrevi a “penetrar” a WikiProject Brazil/Referência.

Se soubesse que era só isso que precisava dizer. Esse debate já deu tantas voltas, com tantas opiniões diferentes sobre aspectos diferentes. :stuck_out_tongue:

O mais difícil seria quantificar como uma pessoa média (nem eu nem você nem ninguém que mapeia no OSM, seria mesmo um usuário desavisado qualquer) escolhe as suas vias (para carro, para bicicleta, para andar a pé, para passar de cadeira de rodas). Outra coisa que não está muito clara no OSM é que a classificação é preferencialmente relativa à fluidez do tráfego. Eu até acredito que originalmente esse tenha sido o critério, mas hoje nem tanto. “Para que serve a via?”, é a questão que deve ser respondida. Para os carros? Para os pedestres? Para oficiais do governo que estejam usando o OSM para planejamento urbano? O que importa prum usuário comum do OSM a respeito da via, sabendo que ele pode ser de qualquer desses tipos (e vários outros)?

Fora do Brasil, eu sei que eles tentam encontrar correspondentes desses conceitos abstratos na legislação local. A classificação das vias na Europa, por exemplo, segue a organização adminstrativa delas (“federal”, “regional”, “municial”, equivalentes às BRs, rodovias estaduais, etc. para “primária”, “secundária”, “terciária”) e as “living streets” são todas demarcadas com placas. Ou seja, os mapeadores não têm que julgar quase nada, só copiar a informação da fonte oficial ou da placa.

A nossa situação aqui é bem diferente. Faltam placas, faltam mapas oficiais. O julgamento acaba recaindo sobre nós, contribuidores do OSM. E como somos todos diferentes, temos noções de importância que são diferentes.

Por um lado, eu acho isso uma vantagem. Já notei alguns descontentamentos aqui e ali lá na comunidade européia quanto aos critérios que eles mesmos adotaram. No meio do debate sobre a classificação das vias, por exemplo, um alemão disse que há terciárias lá que estão em estado ruim (contradizendo algo que outro alemão tinha me dito). Enfim. O problema não é só aqui. Mas lá eles têm algumas coisas a mais em que se basear para evitar muitos confrontos. A nossa vantagem aqui é que não precisamos nos fixar em “status oficial” se ele não nos agrada. Se nos agrada mais usar as características físicas, então que seja. Se nos agrada mais a quantidade de tráfego, o nível de manutenção, ou a distância total em preferencial, enfim, podemos adotar o critério que quisermos.

A única coisa que eu não gostaria é que cada mapeador adotasse um critério diferente, daí o mapa viraria uma colcha de retalhos sem coerência. O melhor é chegar a um consenso, e aplicar o que decidimos juntos. E quem já acompanha a lista há um tempo sabe que eu voltei atrás na minha opinião pessoal várias vezes para me realinhar à opinião geral da comunidade.

+1

E que fique registrado que algumas das suas acabaram sendo melhores que as minhas (e eu as mantive). :smiley:

Talvez esteja meio confuso. Que tal postar os links de novo explicando a situação de cada um?

Por enquanto, acho que as suas opiniões estão sendo bem recebidas. :smiley: Todas são, se forem com a intenção de ser construtivas.