Atualização da padronização das estradas

Olá.
Tal como indiquei nos canais Telegram e Discord, quero lançar o debate sobre uma alteração/adenda que proponho fazer à padronização das estradas.

Existem casos em que uma estrada municipal tem marcação longitudinal no eixo da faixa de rodagem, mas que não tem marcação de bermas nem largura mínima de via exigível para que seja considerada uma estrada com velocidade/segurança elevadas.
Estou a falar de casos como este:

Por isso, proponho adicionar na definição de estrada secundária, que estas também devem ter marcação de bermas. Para ser mais específico, também se pode adicionar a largura mínima de 3 m por via, que são os valores definidos pela Norma Portuguesa (JAE, 1994).
Tinha referido nos canais que também teria de ter 1 m de largura na berma asfaltada, mas isso nem sempre se verifica no terreno, portanto, não há que estar a criar ambiguidades.

Ou seja, uma estrada secundária, teria de ter sempre, no mínimo, este perfil:

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Tal como já manifestei no Telegram e no Discord, gostaria de sugerir uma alteração na padronização das estradas e saber a opinião da comunidade a esse respeito.

A meu ver, existe uma inconsistência com o mapeamento de trunks em estradas onde não há duplicação de via.
Esta inconsistência ocorre em estradas que são IC (itinerário complementar) e IP (itinerário principal) onde não há duplicação de via (2+2 ou 2+1) ao longo de todo um troço com princípio e fim.

Um exemplo claro disto é o IC 2, entre o Carregado e Vale de Judeus, que está como trunk por ser IC, mas que não tem nenhuma duplicação de via em todo esse troço.

A minha sugestão seria acrescentar uma exceção para estes casos na padronização, passando a mapear esses troços como estradas primárias e ajustando o mapeamento da rodovia ao que existe no terreno.