Votação: uso de boundary=administrative para meso/micro-regiões

Tenho certeza de que não houve intenção de ofender ninguém. Ainda em off-topic, eu sou agnóstico.

Exatamente!

Faz sentido pra mim. Acho que admin_level surgiu numa época em que estavam sendo pensados os serviços globais, e optou-se por uma simplificação do problema, e depois diversas comunidades descobriram problemas com essa abordagem (principalmente a dificuldade de deslocar os níveis já usados pra acomodar novos intermediários).

Os bairros talvez sejam um caso especial/variável a ser melhor estudado. Em algumas cidades, apesar de não haver uma administração para o bairro, existem representantes que têm certa influência nas decisões do governo local (geralmente por meio das associações de bairro). Os modelos disso variam um tanto. Um arranjo que eu sei que é meio comum é o do orçamento participativo, que em alguns lugares é por bairro, noutros é por distrito, noutro por regiões definidas propriamente pra esse sistema. Talvez isso conte como uma quase-administração.

+1

também tenha em mente que existe uma hierarquia administrativa e é efetivamente útil, mas não utilizada para endereços postais.

Eu penso que não se deve utilizar divisões do território feitas por instituições, para quaisquer fins, inclusive estatísticos, como divisões administrativas.

O problema de utilizá-las fica mais evidente quando mais de uma divisão, do mesmo território, está disponível.

No estado do Rio Grande do Sul existe a divisão em COREDES, Conselhos Regionais de Desenvolvimento, utilizados efetivamente pelo Estado em suas politicas de desenvolvimento regional, como fica evidenciado no site da Secretaria de Planejamento (http://planejamento.rs.gov.br/desenvolvimento-regional) e também para gerar estatísticas, pela Fundação de Economia e Estatística (https://www.fee.rs.gov.br/perfil-socioeconomico/coredes/). Foram criados pela lei 10.283/1994 (http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100018.asp?Hid_IdNorma=12666&Texto=&Origem=1).

Se aceitamos que divisões, para outros fins, possam ser utilizadas como administrativas, surge a questão: pq utilizar a divisão do IBGE ao invés da divisão em COREDES, já que esta última está muito mais próxima de “administrativa” do que as do IBGE?

Saindo um pouco do tópico. Não acho que para ser considerada administrativa seja fundamental uma subdivisão ter uma administração. Divisão em distritos são utilizadas por prefeituras para fins administrativos, e também são utilizadas para endereçamento. Então, apesarem de poderem não ter um administrador, são divisões administrativas.

Talvez um dos problemas é definir quais atividades constituem fins administrativos. Confecção de estatísticas me parece estar incluído em certos casos, e estatísticas são usadas para o planejamento, para a destinação de recursos, como por exemplo a priorização de obras.