Falta de entendimento.

Existe um editor na Bahia que está classificando ruas residenciais e vias não classificadas como trilha! leodobrasil !acho isso muito incorreto só pelas estradas serem de terra e má qualidade, Acredito que vocês possam me ajudar, acredito que para a classificação de trilhas sejam bem diferentes de estradas acessíveis a duas pistas para automóveis, já que dentro das estradas residencias e não classificadas existe a opção de marcá-las se são de terra, asfalto, cascalho, etc…

Aqui alguns mapas dele:
http://www.openstreetmap.org/#map=16/-14.3646/-40.2062
http://www.openstreetmap.org/#map=16/-15.2506/-40.2638
http://www.openstreetmap.org/#map=17/-15.11989/-40.07445

Também vejo marcações de áreas residencias que eu não sei se é correto desta forma!!!

Podem informa-lo para nossos mapas deixarem de descordar!

Aqui o seu perfil:

http://www.openstreetmap.org/user/leodobrasil

Agradeço a todos!!!

Prezado Lucas

o mapeador leodobrasil é altamente experiente, entre em contato com ele e discuta o assunto para que ele te mostre razões que o levaram a fazer o mapeamento desta maneira.

abraço

Gerald

PS: aproveite e responda à minha mensagem sobre falta de comments nas suas edições.

Olha, pode ser que ele esteja usando track pra demarcar ruas sem pavimentação. Não é uma prática muito correta, mas pode ser que ele esteja fazendo isso pra que fique mais claro para os usuários do site principal.

O que eu fiz aqui em Porto Alegre foi marcar essas ruas como “living street” em área urbana (porque geralmente não têm calçada e com isso têm pedestres na via). Isso acaba tendo também um benefício visual e pro roteamento. De qualquer forma, adicionei uma tag surface=*, que facilitaria uma possível reclassificação futura. Na área rural, segui a classificação combinada com a comunidade aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a

Existem tickets pro time do Mapnik providenciar uma renderização diferente pra essas vias, mas ninguém fez ainda (está na minha fila de pendências, mas não tive tempo). Por ora, a única camada que faz isso é a Humanitarian - que aliás é muito boa e deveria inspirar mais esse usuário.

Não acho correto marca-las como trilha, tenho bastante contatos como ele, a sua rasão é que são estradas ruins, se for pra classificar as estradas ruins como trilha acho que mais de 80% de todas as estradas da Bahia vão virar trilha, vocês acham isso correto? Sei que ele é um editor experiente mas não por isso ele sempre está correto!

highway=track deve ser usado para vias que estão usados principalmente para fins silvo-agricolas.

Na Áustria e Alemanha essas vias na maioria das vezes tem ate placa que mostra que o transito só esta permitido para estes fins.
Por isto a maioria das programas que calculam rotas para carros/motocicletas não roteiam sobre track.
Assim vias que estão usados principalmente para o transito comum não devem ter o tag highway=track.

Tem outros tags para classificar a condição da estrada p.ex. surface / smoothness.

Que na Áustria/Alemanha a maioria das vezes é o caso, que estradas sem pavimentação são tracks no Brasil provavelmente é o contrario.
Para poder classificar track ou uncalssified 100% cetro precisa de conhecimento local muitas vezes.
Quando não tem conhecimento local na Áustria/Alemanha é provavelmente melhor usar track para estradas sem pavimentação. No Brasil provavelmente é melhor usar unclassified.

Isso é o que eu estou achando.

Concordo com o Lucas. Quando escrevi o conversor PFM2OSM, as ruas secundárias não pavimentadas são convertidas com os atributos highway=residential e surface=unpaved e não como trilha. Trilhas têm uma conotação diferente, para veículos tracionados, motocross, mountainbike ou aventureiros a pé. Vias que integram a infraestrutura urbana de transporte devem ser classificadas de forma diferente.

Faço coro com o Lucas e o Paulo: estradas de terra devem ser, no mínimo, highway=unclassified e surface=unpaved.

Eu uso track para aquelas entradas de fazenda onde você só vê as duas marcas do carro. E até mesmo pra indicar que é uma rua sem sáida, pois termina na fazenda.
Nos demais casos, em que a via é utilizada para ir de uma localidade a outra, eu uso, no mínimo, unclassified.

Abraços, Linhares

Pra ilustrar, eu colocaria track nesta primeira foto. E unclassified na segunda.

:smiley:

É exatamente isso, é desta forma que mapeio e que acredito eu ser o exato!!!

Concordo com praticamente tudo o que foi dito. No segundo caso, se o solo for “compactado”, eu seguiria a sugestão já discutida com a comunidade de marcar a via como “terciária”. http://wiki.openstreetmap.org/w/images/1/12/Br-classification-flowchart-pt.png

Se eu não soubesse se o solo é compactado (por exemplo, a via não aparece no BIT e eu não sei julgar se o solo é compactado ou não), daí colocaria unclassified mesmo (tal como diz ali no fluxograma).

Já o primeiro caso não seria track somente se aparecesse no MT/BIT (portanto, só se for parte de uma rodovia mesmo e não uma via para acessar propriedades rurais e florestas), e nesse caso, seria no máximo “unclassified”.

Em ambiente urbano (mas não dentro de parques/reservas urbanas), eu marcaria as duas como “living street” por forçarem os pedestres a compartilharem a pista com os motoristas.

Afinal, alguem entrou em contato com leodobrasil sobre isto?

Por favor, mostre-nos um exemplo renderizado no site principal.

A renderização fica indiferente surface=paved, não?

Por favor, mostre-nos exemplos de como elas renderizam.

Vias entre canaviais (plantações de cana de açúcar), aqui na região, ora tem fofo de areia ora tem duro compactado. O que fazer?

Dentro de parques (praças), usando o iD, colocamos “Caminho” com surface=unpaved?

Alexandre, posso lhe mostrar algumas living streets atuais, mas como estou para reclassificar as ruas aqui em Porto Alegre, melhor seria mostrá-las depois. Esse assunto é meio controverso (se devemos ou não usá-las, e em que situações). Aqui em Porto Alegre eu combinei com o Augusto que a próxima reclassificação (que resolverá outros problemas também) usaria highway=service para ruas estreitas (onde só passa 1 carro por vez, ou seja, lanes=1) e sem calçadas, e para as estreitas que têm uma calçada aceitável (no mínimo 1m de largura) usaria highway=living_street. Depois de feito, eu iria apresentar isso pra comunidade avaliar se aprova ou não.

Por enquanto, o estilo principal do site não distingue vias não-pavimentadas. Mas é bem provável que o faça em breve.

O que for “fofo” seria “surface=sand/earth/dirt/ground” (depende do material exato). O que for rígido (mesmo quando chove) seria “compacted”. (Formalmente, compacted exige que o governo tenha passado um rolo compressor.)

Dentro de parques e praças (daquelas que parecem mais com jardins do que com um simples espaço pavimentado aberto), se um veículo conseguiria passar por essas vias não-pavimentadas (mesmo que seja proibido), use highway=track (Estrada>Trilha no iD). Senão, use highway=path (Caminho>Caminho no iD).

Eu estava entendendo highway=service como vias de acesso a estacionamentos ou a outros locais privados tais como clubes, sem serem propriamente corredores de estacionamentos, mas apenas acessos.

Eu tento determinar o valor geral para uma via. O que motivou minha pergunta é observar naqueles locais são pequenos seguimentos de até 10 m que ficam fofos (para uma bicicleta, nem tanto para uma moto).

Resumindo, para aquelas que parecem mais com jardins, highway=path + surface=unpaved?

Sim, highway=service é para esses casos. Os casos em que usaríamos seria uma apropriação do conceito para outro uso. O fato é que algumas pessoas acham útil distinguir essas vias mais apertadas de alguma forma, tanto para pedestres quanto para motoristas. A discussão é sobre como fazer essa distinção.

No caso dos pequenos trechos, o normal é ignorá-los e usar o valor geral. Mas depende muito do que você está mapeando - se estiver mapeando a velocidade máxima (tag maxspeed), a prática normal é quebrar a via, mesmo que seja por um trecho curto.

Nessas vias seria highway=path SE elas não comportarem fisicamente o trânsito de um veículo (se forem muito estreitas, por exemplo). Surface=unpaved está ok, mas o ideal seria dizer o tipo de superfície (surface=sand/dirt/earth/ground, ou qualquer outro valor mais específico).

A combinação final foi assim:

"1. Vias estreitas (lanes=1) e com calçadas adequadas (sidewalk=left/right/both) seriam marcadas como highway=living_street. Esse é um dos casos em que sei que você e o Flávio concordam (penso em consultá-lo também antes de começar). Por mim, daria pra marcá-las como service=alley também.

  1. Vias estreitas e sem calçadas adequadas (sidewalk=no) seriam marcadas como highway=service + service=alley. A idéia seria estabelecer uma similaridade entre a estrutura da via e os exemplos dados no wiki. Uma alternativa seria classificá-las como living street também.

Nota: uma diferenciação entre 1 e 2 seria interessante pros usuários do mapa que são pedestres.

  1. Vias mais largas (lanes=2) seriam marcadas como highway=residential/unclassified/tertiary/secondary/etc, independente de terem calçadas. Isso começou a fazer um pouco de sentido pra mim depois do último questionamento que o Arlindo fez na lista talk-br sobre as ruas residenciais na cidade do Rio, onde as calçadas são boas mas têm carros estacionados, e por isso as pessoas costumam andar na rua (larga) perto do meio fio mas relativamente fora do caminho dos carros."

Criando um novo conceito, tipo “rua estreita”, que não é uma “rua de vila” ou de condomínio residencial (no meu entendimento: highway=service).

Estou mapeando a existência daquelas vias, que eu percorri a pé ou de bicicleta num contexto de desporto. A maioria delas é de utilidade para a população local e não é apenas um “desbravamento vegetação a dentro”. Algumas já estão em loteamentos.

A maioria não comporta porque é senso comum ser proibido. Eu passo de bicicleta e não tem guarda para me impedir. Mas está na cara que colocar uma moto ali, dentro na área da praça, seria uma aberração. Entendido?

É verdade. Eu já tinha me esquecido.

Fernando Trebien, isso que você está fazendo em Porto Alegre não é “mapear para o renderizador”?

Mapear para o renderizador é sempre condenável?

Pois é. Mapear baseado na largura da rua, ou no fato de ter calçada não me parece muito bom… Isto são informações adicionais.
Claro que pra trunk ou motorway alguns requisitos são necessários, mas definir living_street como lugar que tem calçada?!?
E highway=service são pequenas ruas de acesso como entradas de postos de gasolina, etc… Algumas ruas maiores que passam por trás de edifícios comerciais ou indústria também.

:confused:

Esclarecimento

Eu não acusei o Fernando de algo errado, como que cobrando que ele faça diferente. Eu realmente me ative a perguntar a ele o que é o quê e o que ele pensa a respeito. Eu não expressei opinião, mas uma suspeita técnica, por mais que minha redação imperfeita possa fazer parecer o contrário. Não vou alterar a redação porque agora já foi.

É simples. Tentando reescrever (mas mantendo o original lá em cima):

  1. Fernando Trebien, você mapeia para o renderizador e faz isso conscientemente?

  2. Comunidade, na opinião técnica de cada um de vocês, mapear para o renderizador é sempre condenável?